sábado, 1 de dezembro de 2007

Segurança Rodoviária

O EXCESSO DE VELOCIDADE DUPLICA A MORTALIDADE

Eis alguns dados interessantes e reveladores extraídos de algum magazine sobre trânsito. Vale a pena ter em conta as consequências que acarretam e que, infelizmente, assimilamos como mais uma rotina da nossa vida diária pela frequência com que se produzem. Estas conclusões que se relatam a seguir foram obtidas de umas estatísticas realizadas sobre acidentes mortais em função da velocidade no período de 2000 a 2004.

Se a preguiça não me atraiçoar, tenciono apresentar sucessivos artigos que estimo devem captar a nossa atenção.

Fotografias comoventes que ilustram de um modo real a trágica actualidade das estradas.

A velocidade agrava todo o tipo de acidentes rodoviários, qualquer que seja a via onde se produzam. Os acidentes mais graves produzem-se nas auto-estradas, onde se regista 20,6 % dos acidentes mortais pelas velocidades atingidas. O troço mais perigoso da rodovia é, paradoxalmente, a curva suave, onde se produzem os desastres mais graves e o maior número de falecidos. A explicação pode encontrar-se num excesso de confiança do condutor.
No que diz respeito ao tipo de acidentes, o relatório indica que os mais frequentes são as colisões frontais e fronto-laterais, mas os causadores que produzem maior mortalidade são os atropelamentos e saídas da via.

Velocidade por Comunidades em Espanha:
  • O País Basco, Madrid e a Galiza são as Comunidades com mais condutores falecidos por causa da velocidade; as que menos, a Rioja e o Aragão.
  • As mulheres infringem mais as normas de velocidade nas Ilhas Baleares, Cantábria e na Galiza; os homens na Andaluzia, Aragão e Catalunha.
  • Nas Canárias, Catalunha e Madrid, os acidentados por velocidades em zona urbana ultrapassam a média nacional.
  • Na Catalunha, Comunidade Valenciana e Galiza, os menores de 21 anos cometem mais infracções de velocidade
  • A Andaluzia é a Comunidade onde os condutores de ciclomotores e motocicletas têm mais acidentes por causa da velocidade.


Não quero concluir este artigo sem antes salientar que hoje os números em Espanha continuam a ser terríveis. Em cinco anos faleceram quase 17.000 pessoas em acidentes rodoviários e há muitas mais que não perderam as suas vidas, mas que viram arruinada a sua subsistência pelo que aconteceu na estrada. Balanço realmente negativo e arrepiante que nos convida a reflexionar se vale a pena (lembrando um recente lema de uma campanha publicitária de trânsito) perder um minuto na vida ou perder a vida num minuto.

Texto de Anselmo Carvajal Galán (N.I.-1º)

5 comentários:

Anónimo disse...

Gostei do teu artigo. Muito interessante. Eu acho que é uns dos problemas mais importantes que a sociedade tem a resolver. Seria interessante uma política mais inteligente e uns ciudadãos mais responsáveis.

Anónimo disse...

Obrigado.Concordo contigo, é um assunto controverso, ainda não satisfatoriamente respondido e que precisa que todos demos uma maozinha na procura de uma solução.

boralá disse...

Bom artigo de opinião... Acho que a situação em Portugal não andará muito longe da situação relatada a propósito das estradas espanholas... será talvez (ainda) pior...

Querem passar no nosso blogue e dar a vossa opinião sobre a pertinência, o ridículo ou sabe-se lá que mais sobre...........exercícios de gramática??????????????

José Ignacio disse...

Obrigado, Anselmo. Ficamos à espera de mais artigos como este que nos sensibilizem sobre a responsabilidade de pegar no volante.

Olá Sílvia. Parece-me muito interessante o debate que propões sobre os exercícios estruturais.
Não deixem de entrar no "Falar pelos Cotovelos" e participem!!! (falarpeloscotovelos.blogspot.com)

Anónimo disse...

O artigo parece me muito interesante, acho que temos que reflexionar sobre se vale a pena “perder um minuto na vida ou perder a vida num minuto”.
É agradavel saber que o número de vitimas mortais em España, baixou no ano passado de 3.000, porem preocupa-me conocer dados obtidos de estatísticas, que os trocos mais perigosos sáo as curvas suaves, e que os accidentes mais frequentes sáo as coliseos frontais e fronto-laterais...
Um bom desejo para este ano sería o descenso radical de accidentes rodoviarios, ate na próxima segunda feira Anselmo, escreveste um bonito artigo.
Emilio.