quinta-feira, 16 de abril de 2009

TEATRO

Na próxima segunda-feira 20 de Abril, no Centro Cultural Alcazaba de Mérida o grupo de teatro da Universidade de Extremadura - Área de Filologia Portuguesa chamado Teatro da Lua Cheia vai interpretar a peça ENCOMENDAÇÃO DE JOÃO CALAFATE, de Teresa Rita Lopes.
Cá têm a sinopse da obra:
Encomendação de João Calafate é teatro de intervenção, porquanto trata de um aspecto da realidade que tem marcado a sociedade moderna: o processo de desaparição da vida rural sob a pressão da vida urbana. A morte do protagonista, homem da aldeia, atingido por um automóvel numa rua da cidade, simboliza o fim de uma forma de vida ligada à natureza, com uns valores mais humanos e autênticos, que nada têm a ver com a hipocrisia e o poder do dinheiro que domina a gente das cidades. Com estratégias dramáticas próprias do teatro das vanguardas e do teatro de marionetas, numa linguagem poética carregada de lúdica ironia, assistimos à tragédia de João Calafate, como metáfora de um mundo em extinção.

Interpretação: Alberto Fondón, Ana Belén Cañamero, Jorge Vicente, María Eugenia Pedrosa
Ençenação: Lola Amado

quinta-feira, 2 de abril de 2009

PÁSCOA



HISTÓRIA DOS OVOS E DATA DA PÁSCOA
O Domingo de Páscoa é a Ressurreição, simbolizada pelo ovo, significando o nascimento, a nova vida.
A tradição de oferecer ovos vem da China. No domingo de Páscoa, ao abrir o seu ovo, lembre-se que a paciência chinesa é responsável por essa tradição. Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba. Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca. Os ovos eram dados de presente na Festa da Primavera.
O costume chegou ao Egipto. Assim como os chineses, os egípcios distribuíam os ovos no início da nova estação. Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja adoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa. Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa.
Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate. Uma delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que incluísse ovos, carne e derivados de leite. Mas essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, era comum a bênção de ovos durante a missa antes de entregá-los aos fiéis. A hipótese mais provável é o ínício do desenvolvimento da indústria de chocolate, por volta de 1828.
Data da Páscoa
Para os cristãos a Páscoa representa a data da Ressurreição de Cristo e que é uma continuação da homenagem em memória à saída dos judeus do Egipto.Assim, o dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 de Março. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adoptado como sendo 21 de Março (Concílio de Nicéia 325 d.C.). A quarta-feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e portanto a terça-feira de carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Páscoa
Festa comemorativa da Ressurreição de Jesus Cristo, a Páscoa está associada a práticas alimentares em que os ovos, os folares, as amêndoas e os cordeiros ocupam o primeiro lugar.
O "Folar" tem particular relevância, havendo diferentes espécies - tão diferentes que o folar transmontano, por exemplo, só tem com o da Estremadura dois pontos em comum: o nome e a referência à Páscoa. Acrescente-se, contudo, que a tradição do folar, qualquer que ele seja, assenta num ritual de dádiva, soliriedade e convívio profundamente enraizado na sociedade portuguesa.
O folar mais corrente em Portugal é um "bolo de massa seca, doce, e ligada, feito com farinha de trigo, ovos, leite, azeite, banha ou pingue, açúcar e fermento, e condimentado com canela e erva-doce - uma espécie de fogaça - encimado, conforme o seu tamanho, por um ou vários ovos cozidos inteiros e em certos lugares tingidos, meio incrustados e visíveis sob as tiras de massa que os recobrem".