quarta-feira, 2 de abril de 2008

Dia das mentiras

Será que alguém acreditou na notícia que publicámos ontem? Já estavam a pensar que poderiam andar de escadas rolantes na escola e não teriam de voltar a subir a pé?...

Estiveram muito bem nos comentários. Acertaram em cheio. Essa história mirabolante é simplesmente falsa, mentira, um embuste, uma peta, ficção, pura ilusão. No 1º de Abril assinala-se o "Dia das mentiras". Em Portugal... e não só. Como podem ler nos comentários da entrada anterior, a Margarita lembrou-se do Poisson d'avril, o Peter do Aprilscherz, o Óscar do April Fool's Day e a Coral dos Santos Inocentes. Obrigado a todos. Com efeito, a tradição permite que neste dia se falte à verdade sem que isso traga consequências de maior.

Vejam o seguinte vídeo da SIC-Notícias que desmistifica algumas lérias. Mas antes, visitem estes sites com informações interessantes:

E para acabar, três perguntinhas:

  1. Na vossa opinião, quem mente mais? Políticos, publicitários, jornalistas, advogados, pscicólogos, namorados...
  2. Será que todas as mentiras são moralmente condenáveis?
  3. Qual é a maior mentira que já contou? Ou então a brincadeira mais "simpática", se gosta de pregar partidas...

7 comentários:

Anónimo disse...

haha, a minha irmã disse-me para ler o post das escadas rolantes, muito engraçado, LOL
mas eu estou a escrever para recomendar o blogue http://jardimhq.blogspot.com
porque eu penso que a melhor maneira de aprender uma língua é divertir-se com ela ^_^

Espero que gostem

(Hoo, all the things come in English to my mind)

José Ignacio disse...

Olá Olalla! Bom blogue de "tirinhas" em português do Brasil!

Como o tema desta entrada é a mentira, vejam também esta postagem do "Prova Oral" da Antena 3: Agora a sério . Com mais de 50 comentários...

Anónimo disse...

Porque é que contamos mentiras? A minha reflexão é a seguinte: não acham que as sociedades e as pessoas mais tolerantes e com um forte senso da libertad individual e com uma moral mais aberta fazem desnecessária a mentira?
Mentir em sociedades e em núcleos familiares tão fechados como o nosso, e ainda com uma moral regida por leis do século I da nossa era, se torna uma questão de sobrevivência.
As veces, surpreende-me a grande hipocrisia moral que subjaz quando se fala deste assunto. A pergunta é: cuantas veces pus as pessoas que me querem na tessitura de mentir? Quantos pais obrigaram aos seus filhos a mentir por respeto e amor? Quantas renuncias da vida pessoal para conservar aos filhos, aos namorados, aos amigos, que realmente queremos mas que nos empedem em muitos casos sermos?
E não estou a falar das patranhas, petas, lampanas, cascatas, contos, pomadas, potocas, poçocas, mocas, maxambetas... porque para mim não podem considerar-se sinónimos da palavra MENTIRA. Há palavras que não têm sinónimos. Outra é AMOR.
Agora que penso estas são as minhas palavras favoritas em português e em español. E por uma raríssima coincidência que não procuro compreender coincidem exactamente...
Deixo para outra vez contar uma das patranhas mais divertidas que me contaram e da que eu acreditei.

Anónimo disse...

Ó José Ignacio, as três perguntinhas que nos deixaste dão muito para falar!
- Encontro a primeira especialmente difícil de responder. Realmente não consigo decidir-me e escolher um, entre todos os tipos de profissionais que puseste de exemplo, quais serão quem mentem mais?. Mas penso que as mentiras que podem chegar a ser mais perigosas são as mentiras dos políticos, não acham?
- Penso que não todas as mentiras são moralmente condenáveis. E aqui é muito boa a diferença que faz a Luisinha. E também gosto muito da reflexão que fazem na entrada do blogue de “Prova Oral” que recomendas-te, José Ignacio. Eu concordo com que às vezes há uma linha muito leve a separar sinceridade da insolência, sobretudo quando se atiram à cara opiniões dolorosas sem serem pedidas.
- Em relação à terceira pergunta... nunca gostei de pregar partidas. Odeio particularmente aquelas brincadeiras pesadas e de mau gosto que fazem pelo telefone... até há programas de rádio baseados em isso. Odeio mesmo :S.
Já agora, falando nos comentários do Agora a sério , parece que os namorados mentem muito, já viram a quantidade de comentários a falarem nisso? ;P

Anónimo disse...

Se alguém dissese: Eu nunca menti, estaria a mentir.
Todos, alguma vez tivemos que fazé-lo (as célebres mentiras piedosas).
É verdade. Mas essa não é a questão.
Para mim, mentir é fadigado.Tens PRIMEIRO de inventar alguma coisa
LOGO comprovar a compatibilidade com o resto da assunto, ou então,
DEPOIS ter que mudar as outras circunstâncias que terão de ser mentiras também… e assim sucessivamente… Oh…! Já estou cansada só de pensar nisso.
Além de precisar boa memória: tens de lembrar-te da verdade verdadeira e da mentira que disseste, que posívelmente não foi a única… então, qual foi a que ficou…? Cansaço!
Não e não, simplesmente , tenho preguiça e escolho o mais simples. Se não puder dizer a verdade, calarei.
Para outros, porém é fácil, banal demais.
Há profisissionais. Mentem. Assim sem mais aquelas!… Acabam mesmo por acreditá-las. Prefiro me afastar, porque nunca saberei quando eles dirão uma verdade.
-Brincadeiras, sim. Gosto, mas só daquelas que são hábeis, divertidas e não assustam (pensem nas pessoas que temos doenças cardiacas… coitadas!) . Com originalidade e elegância , ou seja, inteligentes…
O tema dá para muito… JI , não quero abusar

Anónimo disse...

As perguntas que fizeste precisam de reflexão. Eu penso que com o primero comentário contestei à segunda, agora vou tentar contestar à primeira e deixo para otra vez a terceira.
Quase concordaria com a Maria na sua opinião de que as mentiras mais perigosas são as dos políticos se não fosse por um artigo que li ontem. Dizia que, embora as mentiras e a corrupção deles fossem conhecidas, finalmente, nas eleições, eles conseguiam o mesmo número de votos e mesmo mais.
Para mim, e suponho que é uma coisa muito pessoal, as mentiras que levo pior são as dos jurnalistas. Vamos lá ver. Tenho uma visão, certamente ultrapassada, do jurnalista como guardião social, sempre disposto à denúncia e com poder para desmascarar aos maus. Como já disse é uma forma de ver a profissão fora da moda, não acham?

JOSE MANUEL disse...

Eu penso que a coisa importante não é quem mente mais, a coisa importante é a qualidade da mentira.

Ninguem tem justificação moral para condenar as mentiras.

Acho que a maior mentira que tenho contada seja esta.

As veces lembro-me das palavras que dizia minha avô "quem queira saber mentiras a ele".

Beijinhos.